Disputado por gigantes europeus, Neymar diz: 'Não tenho por que sair'
Na mira de Real e Barça, atacante assegura que não deixa o Santos no fim do ano, se diz feliz no Brasil e avisa: dinheiro não pesa em sua decisão
- Já deixei bem claro que um dia desejo jogar na Europa, mas vou ficar aqui até quando eu achar possível. Já falei que estou muito feliz, não tem por que sair. Estou perto da minha família e amigos – avisou o santista.
Em pouco mais de dez minutos de entrevista coletiva no CT Rei Pelé, Neymar mostrou jogo de cintura e respondeu a maioria das perguntas com um sorriso no rosto. Afirmou que sabe do interesse dos rivais espanhóis e é informado de tudo pelo pai, não assegurou sua permanência após os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, mas avisou que não vai sair do Santos apenas por dinheiro.
Confira os principais trechos da entrevista de Neymar:
Especulações sobre a saída do Santos
"Já deixei o clube um monte de vezes, essa é mais uma. Não adianta mais eu falar nada, mas já está resolvido e cravado: não estou acertado com nenhum clube. É o certo, é o que está decidido. Vou trazer um gravador daqui a pouco. Vou ficar no Santos, está cravado que não saio na próxima janela. Se depender de mim, continuo aqui por muito tempo."

"Eu sei de tudo, meu pai sempre está por dentro de tudo também. É ele quem toma conta da minha carreira. Eu e ele decidimos tudo. Minha família sempre foi muito unida e por isso tomamos conta de tudo."
Manchester City divulga projeto de CT de alto padrão perto do estádio
Complexo terá mini-estádio com capacidade para 7 mil pessoas e 15 campos
O Manchester City divulgou nesta segunda-feira um projeto de Centro de Treinamento apresentado como o "maior investimento feito pelo clube" desde que foi comprado pelo Sheik Mansur, de Abu Dhabi, em 2008. O complexo esportivo, que será construído num terreno de 30 hectares da região leste da cidade, bem próximo do City of Manchester, terá um mini-estádio com capacidade para 7.000 torcedores, 15 campos e capacidade de hospedagem para 72 jogadores.
Jogadores das divisões de base batem bola onde será construído o novo CT do Manchester City (Foto: AFP)– Isso faz parte de uma estratégia de dez anos que tem como objetivo garantir o sucesso do clube em longo prazo. O primeiro passo foi alcançado no final da temporada passada, com a vitória na Copa da Inglaterra e a classificação para a Liga dos Campeões. A construção do CT marca o início da próxima etapa – disse Brian Marwood, um dos principais dirigentes do clube.
Plano é para estruturar o clube em 10 anos (AFP)O Manchester City investiu € 500 milhões (R$ 1,1 milhão na cotação atual) em três anos na contratação de novos jogadores, entre eles o francês Samir Nasri, ex-Arsenal, e o argentino Sergio Agüero, ex-Atlético de Madri.
– Sabemos que a formação de jovens jogadores deve ser a prioridade do clube. Ao investir em contratações, alcançamos um certo nível, mas para mantê-lo, é preciso investir nas categorias de base e em instalações de alto nível – completou Marwood.
O francês Patrick Vieira, ex-volante da seleção francesa que encerrou sua carreira no clube e faz parte da direção, afirmou que o projeto era "incrível" e que "teria adorado treinar" num CT como esse.
City of Manchester ao fundo: proximidade do estádio é um dos benefícios (Foto: AFP)
Dilma assinou lei na última sexta, antes de visita
ao Mineirão com Pelé (Foto: Ag. Estado)O governo quer proibir "cânticos discriminatórios, racistas ou xenófobos" durante os jogos da Copa do Mundo de 2014 e da Copa das Confederações de 2013. A proposta é parte do projeto da chamada Lei Geral da Copa, enviado nesta segunda-feira ao Congresso Nacional. O texto é parte de um compromisso feito pelo governo com a Fifa e busca cobrir as últimas das onze garantias dadas pelo governo federal à entidade na época da escolha da sede do Mundial. Entre os temas já resolvidos em leis anteriores, estão a isenção de impostos para a Fifa e questões relacionadas a direitos alfandegários.
A restrição a posturas ofensivas já existe atualmente na legislação brasileira. No ano passado, uma alteração no Estatuto do Torcedor proibiu as tradicionais canções com provocações entre torcidas ou aos times adversários que fossem discriminatórios de alguma forma. Também estão proibidos o uso de bandeiras ou mensagens com estas intenções, o porte de objetos que possibilitem a prática de violência e o uso de fogos de artifício. Assim como nos jogos nacionais, o descumprimento da regra impedirá que o torcedor fique no estádio durante os jogos.
Entre os outros temas tratados pela Lei Geral da Copa, estão a autorização para o governo federal, estados e municípios decretarem feriado no dia dos eventos e as regras para concessão de vistos. De acordo com o texto, não haverá restrições de nacionalidade na autorização de entrada para membros da Fifa ou de funcionários de confederações, além de convidados da entidade, jornalistas credenciados para a cobertura do Mundial e torcedores que comprovem já terem adquirido ingressos para os jogos. Um artigo, no entanto, permite ao Brasil negar a entrada de quem for "considerado nocivo à ordem pública ou aos interesses nacionais" - o que na prática pode impedir a presença dos famosos "hooligans".
Crimes
O projeto da Lei Geral possui 46 artigos e trata também de assuntos como proteção dos direitos comerciais, regras de captação e veiculação de imagens dos jogos e marcas oficiais do evento e de parceiros comerciais da Fifa. Entre as restrições, está a exclusividade de venda de produtos - incluindo comércio de rua - e realização de ações promocionais pela entidade ou empresas indicadas por ela nos estádios e mesmo no entorno. Os limites desta área, no entanto, não foram definidos ainda.
- Os limites das áreas de exclusividade relacionadas aos Locais Oficiais de Competição serão tempestivamente estabelecidos pela autoridade competente, considerados os requerimentos da FIFA ou de terceiros por ela indicados - diz o texto.
O projeto também torna ilícitas ações promocionais não-autorizadas pela Fifa que ocorram fora da área de exclusividade, mas que sejam "claramente visíveis" da área do estádio. Se aprovada a lei como está, serão ilegais a venda de ingressos de jogos do Mundial por cambistas, e o uso de ingressos como brindes em promoções. A venda de produtos falsificados da Copa ou a realização de ações promocionais não-autorizadas pela Fifa dentro dos estádios durante os jogos passa a ser crime, sujeito a pena de três meses a um ano de prisão ou multa.
A proposta autoriza a criação de juizados especiais para análise dos casos relacionados ao evento. Já possíveis conflitos entre a Fifa e o governo podem contar com a mediação da Advocacia Geral da União (AGU). Ainda não há previsão para votação da lei pelo Congresso.


– Sabemos que a formação de jovens jogadores deve ser a prioridade do clube. Ao investir em contratações, alcançamos um certo nível, mas para mantê-lo, é preciso investir nas categorias de base e em instalações de alto nível – completou Marwood.
O francês Patrick Vieira, ex-volante da seleção francesa que encerrou sua carreira no clube e faz parte da direção, afirmou que o projeto era "incrível" e que "teria adorado treinar" num CT como esse.

Projeto de Lei Geral da Copa proíbe 'cânticos' discriminatórios ou racistas
Restrição já existe na legislação brasileira; texto permite ainda que estados e municípios decretem feriados.

ao Mineirão com Pelé (Foto: Ag. Estado)
A restrição a posturas ofensivas já existe atualmente na legislação brasileira. No ano passado, uma alteração no Estatuto do Torcedor proibiu as tradicionais canções com provocações entre torcidas ou aos times adversários que fossem discriminatórios de alguma forma. Também estão proibidos o uso de bandeiras ou mensagens com estas intenções, o porte de objetos que possibilitem a prática de violência e o uso de fogos de artifício. Assim como nos jogos nacionais, o descumprimento da regra impedirá que o torcedor fique no estádio durante os jogos.
Entre os outros temas tratados pela Lei Geral da Copa, estão a autorização para o governo federal, estados e municípios decretarem feriado no dia dos eventos e as regras para concessão de vistos. De acordo com o texto, não haverá restrições de nacionalidade na autorização de entrada para membros da Fifa ou de funcionários de confederações, além de convidados da entidade, jornalistas credenciados para a cobertura do Mundial e torcedores que comprovem já terem adquirido ingressos para os jogos. Um artigo, no entanto, permite ao Brasil negar a entrada de quem for "considerado nocivo à ordem pública ou aos interesses nacionais" - o que na prática pode impedir a presença dos famosos "hooligans".
Crimes
O projeto da Lei Geral possui 46 artigos e trata também de assuntos como proteção dos direitos comerciais, regras de captação e veiculação de imagens dos jogos e marcas oficiais do evento e de parceiros comerciais da Fifa. Entre as restrições, está a exclusividade de venda de produtos - incluindo comércio de rua - e realização de ações promocionais pela entidade ou empresas indicadas por ela nos estádios e mesmo no entorno. Os limites desta área, no entanto, não foram definidos ainda.
- Os limites das áreas de exclusividade relacionadas aos Locais Oficiais de Competição serão tempestivamente estabelecidos pela autoridade competente, considerados os requerimentos da FIFA ou de terceiros por ela indicados - diz o texto.
O projeto também torna ilícitas ações promocionais não-autorizadas pela Fifa que ocorram fora da área de exclusividade, mas que sejam "claramente visíveis" da área do estádio. Se aprovada a lei como está, serão ilegais a venda de ingressos de jogos do Mundial por cambistas, e o uso de ingressos como brindes em promoções. A venda de produtos falsificados da Copa ou a realização de ações promocionais não-autorizadas pela Fifa dentro dos estádios durante os jogos passa a ser crime, sujeito a pena de três meses a um ano de prisão ou multa.
A proposta autoriza a criação de juizados especiais para análise dos casos relacionados ao evento. Já possíveis conflitos entre a Fifa e o governo podem contar com a mediação da Advocacia Geral da União (AGU). Ainda não há previsão para votação da lei pelo Congresso.
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